No texto anterior mostrei desalento em relação a uma situação relatada pelos jornais que depois compreendi ser uma adulteração da verdade. Evidentemente esse desalento não teria existido se me sentisse identificado com a gestão do Sporting. O que é difícil no Sporting é entender quais as suas ideias de gestão, uma vez que existe claramente uma dificuldade de comunicação, que penso que terá mais a ver com a ainda tentativa de imitar o modelo portista (silenciosamente, contra tudo e contra todos, vamos ganhando) ao invés de apostar numa identidade original e fiel aos princípios do Sporting, que tire vantagem de um mundo que a nível de comunicação depende cada vez menos dos media tradicionais.
Mas uma coisa é um bandameco sportinguista ressabiado como eu vir reclamar coisas num blog (irrelevante) outra é o Presidente da Assembleia Geral do Sporting bolsar as suas próprias frustrações (com o mesmo tipo de pudor que eu o faço, ou seja, quase nenhum) para os jornais.
Acredito que haja uma razão de ser para todas as nossas acções. Mas a de Eduardo Barroso desconheço. Não vislumbro qualquer razão do ponto de vista prático para o Presidente da Assembleia Geral vir demonstrar o seu descontentamento nos jornais. Quem geralmente faz dessas coisas são aqueles que, não estando no 'poder', procuram desestabilizá-lo no sentido de (aqui sou optimista) melhorarem a 'situação'. Mas atingindo-se já uma posição de poder (não-executivo, é certo), não entendo por que é que ao invés de tentar melhorar a coisas por esse lado, se volte - de novo - para os media. Se está chateado, frustrado, que saia, diga que gostou muito mas que não tem vida para a coisa, e dê lugar a outro que esteja mais entusiasmado. Os bitaites, repito, não têm efeito prático algum.
Leva-me a suspeitar que Eduardo Barroso tem si mesmo tem uma rara necessidade de atenção mediática. Tomou-lhe o gosto, habituou-se a mandar as postas de pescada do alto da sua posição inimputável (de homem muito digno, médico cirurgião que salva vidas etc ao contrário dos outros demais, vulgos cidadãos), e agora, tendo a invulgar oportunidade de representar formalmente os sportinguistas, decide regressar às postas de pescada, que lhe são ao fim e ao cabo mais naturais, mais de acordo com o seu id.
É uma pena Eduardo Barroso acabar por dar razão aos chatos que diziam que um Presidente da Assembleia Geral deveria ter formação jurídica. É que este senhor não sabe mesmo o que fazer da sua posição.
Mas uma coisa é um bandameco sportinguista ressabiado como eu vir reclamar coisas num blog (irrelevante) outra é o Presidente da Assembleia Geral do Sporting bolsar as suas próprias frustrações (com o mesmo tipo de pudor que eu o faço, ou seja, quase nenhum) para os jornais.
Acredito que haja uma razão de ser para todas as nossas acções. Mas a de Eduardo Barroso desconheço. Não vislumbro qualquer razão do ponto de vista prático para o Presidente da Assembleia Geral vir demonstrar o seu descontentamento nos jornais. Quem geralmente faz dessas coisas são aqueles que, não estando no 'poder', procuram desestabilizá-lo no sentido de (aqui sou optimista) melhorarem a 'situação'. Mas atingindo-se já uma posição de poder (não-executivo, é certo), não entendo por que é que ao invés de tentar melhorar a coisas por esse lado, se volte - de novo - para os media. Se está chateado, frustrado, que saia, diga que gostou muito mas que não tem vida para a coisa, e dê lugar a outro que esteja mais entusiasmado. Os bitaites, repito, não têm efeito prático algum.
Leva-me a suspeitar que Eduardo Barroso tem si mesmo tem uma rara necessidade de atenção mediática. Tomou-lhe o gosto, habituou-se a mandar as postas de pescada do alto da sua posição inimputável (de homem muito digno, médico cirurgião que salva vidas etc ao contrário dos outros demais, vulgos cidadãos), e agora, tendo a invulgar oportunidade de representar formalmente os sportinguistas, decide regressar às postas de pescada, que lhe são ao fim e ao cabo mais naturais, mais de acordo com o seu id.
É uma pena Eduardo Barroso acabar por dar razão aos chatos que diziam que um Presidente da Assembleia Geral deveria ter formação jurídica. É que este senhor não sabe mesmo o que fazer da sua posição.