quinta-feira, 5 de abril de 2012

patético Sporting

Ligeiramente patéticos os amalgamantes abraços na relva no final do Metalist-Sporting. Sá Pinto esmagado pela efusão do Paulinho e restantes, como se de uma vitória épica se tivesse tratado.
Estar nas meias-finais da Liga Europa tem que se lhe diga, e concedo que ganhe brilho especial tendo em conta a frustração sportinguista dos últimos anos. Mas a jogar daquela maneira é que não entendo!
Parece-me evidente que, apesar de alguns elementos de qualidade considerável, com Taison à cabeça (explosivo), o plantel do Sporting é manifestamente superior ao o conjunto ucraniano., tendo facilmente dominado a eliminatória enquanto quis. Contudo, a substituição do Matias sugeriu a vergonha que depois se seguiu: sem ter tido nenhuma expulsão, Sá Pinto activamente recuou a sua equipa e desistiu na 2ª parte de jogar à bola. É que nem sequer delineou uma estratégia realista de aposta no contra-ataque. Frente a um Manchester City, com plantes 10 vezes mais dispendioso, ainda se percebe. Mas... Metalist?
Como podem os sportinguistas rejubilar com tamanha auto-inferiorização? Como podem ter optimismo para a próxima jornada contra os bascos de Bielsa?
Não entendo.

16 comentários:

Anónimo disse...

A recepção dos adeptos ao Benfica após uma eliminatória em que perdeu os 2 jogos, e não foi tão superior assim quanto se diz, é que não é patética, queres tu dizer...

Na mente de muitos, perder uma eliminatória e dois jogos a jogar bem é melhor que passar uma eliminatória, com uma bitória e um empate, a jogar q.b.. Que fazer? Nada... o facciosismo é mesmo assim...

Anónimo disse...

vai te foder com uma parede cabrao de merda

Lionheart disse...

LOL Eu prefiro ser "patético" e passar do que cair de pé ou sair de "pé" ou essa caganeira toda. Tudo termos para não admitir que PERDERAM, FORAM ELIMINADOS por um (velho) Chelsea que só precisou de jogar a 60% para vos aviar. Isso é que é verdadeiramente PATÉTICO. Mais patéticas são as vossas "atenuantes", como se uma eliminação valesse mais que uma passagem de eliminatória. Pensavam que como o Sporting passou o City vocês iam eliminar o Chelsea nas calmas, mas lixaram-se bem. Culpa VOSSA.

Anónimo disse...

Novos tempos novas vontades...

Houve gerações que não tiveram direito opinar, pela opressão da ditadura e os parcos meios que havia.

Hoje desperdiça-se essa liberdade...

Para quem acha patético os festejos de uma vitória, que dizer de sua excelência perder tempo a falar desse jogo.

Mas continue, deixe lembrar uma coisa, também já outros enterraram esta equipa quando saiu o city. Nós passamos, com os Bascos vai ser difícil. Mas isso é só daqui a umas semanas. Deixe-nos desfrutar desta passagem. um abraço

Leão de Alvalade disse...

Cisto, a preocupação com o Atletico é algo que o Metalist não vai ter. Percebo e tua reacção, a dado momento também não gostei, mas estamos lá. Se há algum mérito do Sá Pinto nesta chegada à meia-final é perceber que por mais alterações que fizesse não conseguiria superar a disposição mental dos jogadores e, ao invés de querer o impossível quis o que estava ao seu alcance. Repara que o Sporting foi o único que não perdeu com esta equipa ucraniana,algum mérito deve haver. E isso do "Metalist?" tem mt que se lhe diga não ser conhecido não é sinónimo de não ter valor. Às tantas estaríamos mais confortáveis com o "todo-poderoso" Chelsea.

Abraço

Anónimo disse...

Estar numa meia-final europeia é patético? Patético és tu. Toma uma pastilha e pôe um dente de alho no cu que ais ver que te passa a febre.

King_lion disse...

Orgulho é levar nas lonas nos dois jogos de um Chelsea a 50% e virem dizer que fizeram um grande jogo quando tanto podiam ter marcado um como sofrido mais dois ou três. Ah espera, a culpa foi do árbitro, que marcou um penalty ao caceteiro Garcia e expulsou um jogador do benfica (algo que não acontece cá, a não ser que façam golpes da karaté em pleno campo de futebol). Como podemos benfiquistas rejubilar com tamanha auto-inferiorização?

E já que falas em substituições, porque é que será que o JJ, a precisar urgentemente de marcar golos, tira o Bruno César, o Gaitán e o Cardozo? A meia hora do fim?

Cisto disse...

Não esperava este tipo de reacções, dado a latência do blog, mas lamento apenas o nível de aborrecimento da qualidade dos insultos, agressivos como a frustração o determina mas pouco criativos/divertidos.
Divertida sim a suposição de ser eu do Benfica, recebi o mesmo tipo de insultos quando critiquei aqui violenta e sistematicamente o JEB (agora não lembraria ao diabo defendê-o pois não?).
Ora, foi precisamente desilusão o que senti hoje, uma certa tristeza por ver o meu clube satisfeito por jogar um futebol medíocre frente a um adversário claramente inferior.
LdA, não quis subestimar o Metalist com base no seu nome (relendo o texto apercebo-me que dei isso a entender, daí a tua observação), mas sim com base na constatação de ser uma equipa claramente acessível, sem grande organização defensiva (abaixo de grande parte das equipas da nossa liga) e ainda por cima sem grande fulgor ofensivo, tirando as iniciativas individuais de um ou outro. Ou seja, não vi ali (ao contrário do jogo com o city) nenhuma razão para tamanho recuo, recuo esse activamente procurado pelos jogadores. Enquanto na 1ª parte tivemos grande parte do controlo do jogo (embora sem qq centelha de brlhantismo), levando-me a supor tratar-se de uma eliminatória no papo, não esperei o que se sucedeu ao primeiro golo. Em vez de nos soltar, Sá Pinto optou pela pior opção: recuar. Quem segue os jogos do Sporting sabe onde esse recuo quase que invariavelmente leva: sofrer golos e PERDER.
E na verdade nós só passámos porque o RP safou o penalty. Ignorar isso e ficar muito satisfeito é, do meu ponto de vista, negativo.
Respondendo ao desafio: sim, preferia que o Sporting tivesse perdido bem, mas que não tivesse vendido ao desbarato a sua identidade (que já há muito não sei por onde anda). Quero ver bons jogos de futebol e estou farto da mediocridade que o meu clube semana Estou-me também perfeitamente nas tintas para qualquer tipo de rivalidade Sporting/Benfica ou comparações entre a Champions e a Liga Europa. Quem imediatamente faz essa comparação só pode ser meio atrasado mental (do mesmo nivel daqueles que cantam hinos anti-lampiões em jogos que não envolvem o benfica).
E, ainda aos javardões que cuspiram umas coisas aqui nos comentários: é-me irrelevante que não entendam o que acabei de escrever.

Cisto disse...

epá, ó king lion, falar do Benfica num texto acerca do Sporting porquê, santo deus? de que patologia padeces?

Unknown disse...

Cisto,

Opiniões não se discutem mas do ponto de vista estratégico não posso concordar com nenhuma das observações feitas, apenas no que diz respeito à qualidade de jogo que efectivamente não foi muito elevada.

Sendo muito sintético: o recuo para o bloco baixo era estratégico e pareceu-me sempre eficaz, nas duas metadas da eliminatória. Houve momentos, logicamente, em que o adversário poderia ter marcado. Mas parece-me que foram mais os momentos em que não sabia o que fazer em função do bloco baixo do Sporting. Aliás, o golo e o penalty foram em situações em que o Sporting não está organizado no seu bloco baixo. Portanto, enquanto estratégia para anular o adversário, parece-me que foi acertado.

É suficiente? Não. Mas não tenho a opinião que o Sporting apenas tenha tentado defender-se, em nenhum dos momentos do jogo. O que aconteceu de negativo foi que o Sporting não conseguiu ligar o seu jogo ofensivo. Pode dar a sensação que o Sporting se remeteu exclusivamente à sua defesa, mas o tipo de transições ofensivas não me indicaram isso. Falhou-se sim (e muito), mas a maior parte das vezes tentar construir e jogar com a equipa ligada.

Há um grande enfoque no post na entrada do Renato Neto. Para mim, o momento decisivo no recuo (estratégico) do Sporting é a entrada do André Santos, não a do Neto. A entrada do Neto para 6 pareceu-me normal e expectável: o Sporting não estava conseguir ligar o jogo com o trio da frente e uma das soluções lógicas seria a de avançar o André Martins para uma função de 8, retirando o Matias e metendo os alas mais dentro. Foi o que o Sporting fez... com a entrada do Neto, o Sporting passou a jogar com o Schaars, o André, o Capel e o Marat mais ou menos na mesma linha, à frente do Neto (antes o Schaars estava mais próximo do André, portanto passou-se de um 4-2-3-1 para um 4-3-3). E a entrada do André Santos pareceu-me dever-se ao esgotamento físico do Martins e à ausência de opções...

De notar ainda aquilo que é referido como uma opção "de tracção atrás" também é motivado pela natureza ofensiva das opções iniciais: se tivesse alinhado de início o Neto, como todos esperavam, não se discutiria a "tracção atrás" da opção de retirar o Matias. Afinal, o Martins bem pode jogar a 10 e assim o fez na Marinha Grande...

Por último... se todos terão ficado com o coração nas mãos porque a exibição não foi de encher o olho (pelo que me toca, não senti que o Metalist estivesse próximo de marcar, mas poderia tê-lo feito), também é verdade que podemos ficar contentes com a oportunidade que este jogo nos reservou de ver melhor futebol nas meias-finais....

Sporting até morrer disse...

Patético festejar-se a passagem a uma 1/2 final de uma competição europeia (pela 5ª vez na sua história apenas!)?

Preferir-se perder e jogar bem do que ganhar e jogar menos bem?
Pergunte aos adeptos benfiquistas se não prefeririam ter jogado à Chelsea e terem sido eles a passar às 1/2 da Champions?

O Sporting há anos que vive de vitórias morais nas competições europeias. Vou relembrar apenas algumas como Barcelona, Real Madrid, Nápoles, Milan, Fiorentina, Atletico Madrid, Rangers, tudo eliminatórias em que jogámos bem e a vitória moral foi o único consolo...

Este Sporting tem muitas limitações.
Este Sporting tem muitas ausências num plantel que se sabe carecer de mais qualidade em alguns sectores.
Mas este Sporting, com Sá Pinto, tem garra e luta o jogo todo e só isso já me faz ter um grande orgulho neste plantel e no seu treinador.

SL
José

Cantinho do Morais disse...

Há, claramente, algumas confusões na mente de muitos adeptos (do Sporting e do Futebol em geral).
O Sporting (e Sá Pinto) venceu a eliminatória! E não jogou só este jogo. Há que avaliar a eliminatória como um todo.

Com menos de 2 meses de trabalho, Sá Pinto já dirigiu a equipa em 12 jogos. E, talvez, terá feito um pouco mais do que o dobro desse número em treinos.
Há que perceber este jogo com contexto onde se inseriu. O Sporting não abdicou de jogar mas, ao contrário do que afirmas, uma meia-final é algo importante (seja para o Sporting, seja para o Benfica ou Porto) e isso, na cabeça dos jogadores, pesou muito na sua "incapacidade" de chegar à frente com mais qualidade, controlo e critério nas decisões.

O Benfica enalteceu (e bem) que, apesar das ausências de 2 titulares (Luisão e Garay) fez um grande jogo em Londres. O Sporting terá, pelo menos, 4 titulares de fora há muito tempo (Rodriguez, Rinaudo, Jeffren e Elias) bem como as suas imediatas opções de recurso (Carriço, Onyewu e Pereirinha). Também, face a isto, não será de enaltecer os nossos resultados? E compreender as condicionantes que esta situação impõe à estratégia durante o jogo?

Cisto disse...

obrigado aos q discordaram, mesmo que veementemente, e que o disseram porquê.
eu não quis em momento algum menosprezar a Liga Europa ou o feito que é chegar as meias finais sobretudo depois de uma época tão solavancada, nem sequer menosprezar o Metalist.
e como vós, tenho encravadas na pele derrotas tão fatídicas como as contra o Inter (depois de um surpreendente 0-0 em Alvalade com Oceano a nao dar hipoteses a Bergkamp), contra aquelas equipas austríacas (expulsao de Dani, e a sanguinea entrega de Sá Pinto), a vitoria insuficiente por 2-1 contra o Real de Laudrup (e a bola do Juskowiak a caminhar na linha de baliza) assim como as menos memoraveis prestaçoes na Champions (urgh), a pessima final de 2004, e sobretudo nao esqueço as roubalheiras habituais a que o nosso clube tem sido sujeito na Europa (cm s n bastassem as domesticas).
O desafio que me colocam é: estavamos melhor assim, combatentes injustiçados ingénuos e sem sorte do que agora, eficazes e com ponta de vacosa nas unicas oportunidades de golo e depois cínicos na retranca desesperadamente à espera do apito final?
eu acho que uma situaçao nao condiciona a outra e os comentarios acima a isso respeitantes nao me fazem muito sentido.
Mas acho inaceitavel na ultima meia hora de jogo ter-se começado a defender uns 10 metros abaixo do campo e sem qq tipo de intençao de construir jogo nem sequer a titulo de contra ataque. Simular lesoes, pontapear as bolas ao acaso, sem se estar em inferioridade numerica e sem se estar a jogar contra o Barcelona é para mim nojento e não concedo subjectividade aqui.
Concordo com o PLF qd diz que apesar de sufoco nao deu a ideia de que fossemos perder a eliminatoria. penso que isso se deveu muito tb à inepcia do oppnente.Mas é contar o numero de golos que habitualmente sofremos nos ultimos 15 minutos para aceitar que tamanha retranca so pode resultar se se tiver alguma sorte.
Satisfaçao por seguir em frente, sim. a palavra "patetico" que usei tera sido excessiva mas reflectiu as minhas preocupaçoes com esta maneira de (nao) jogar futebol.

Cantinho do Morais disse...

Cisto,

Bergkamp não jogava nesse Inter que falas. Era o Inter dos 3 alemães. O Inter dos holandeses, Bergkamp, Jonk e Winter é de 94, e ganhou a Taça UEFA ao Casino de Salzburgo.

Cisto disse...

Ah o de q falava e q ganhou a final ao roma era dos alemaes! eh o q da falar de memoria -tenho desculpa. tinha na altura uns 12 anos apenas e a coisa ficou-me atravancada.

Anónimo disse...

Ao autor deste post aconselho Rennie.... SL