- Os votos na continuidade revelam acima de tudo um traço da população portuguesa: empreendedorismo nulo. Votar num projecto novo numas eleições envolve algum empreendedorismo, semelhante àquele que precisamos ter para no meio da merda querermos sair dela. No entanto, este é um povo fatalista. E estando no meio da merda, prefere alguém que é mau, mas que já conhece e sabe que é mau do que "investir" em alguém que pode ou não ser mau. A aventura pelo desconhecido foi algo que desde os Descobrimentos pouco se viu neste país.
- Algo que também se transpõe para todo o país é a reflexão que deveria haver sobre lideranças minoritárias. Não deveria um líder resultar de uma maioria? Esta questão de legitimidade que se resolveria com 2ªs voltas deveria ser pensada não apenas pelo Sporting...
- O Dias Ferreira pela 2ª vez ajudou a que o Roquettismo continuasse...
- Votos em candidaturas menores como Abrantes Mendes podem ajudar a perpetuar dinastias. Estarão hoje arrependidos esses votantes?
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