quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

As grandes penalidades

Nunca percebi exactamente qual é a "filosofia" dos portugueses em relação às grandes penalidades. Queremos que na dúvida sejam marcadas ou que não sejam marcadas? É que se o jogo do Rio Ave com o Benfica de ontem mostra alguma coisa é que há dúvidas de todas as formas e feitios. O tribunal d'O Jogo de hoje parece também muito confuso com os vários lances.

Na lógica de haver mais golos e limitar o contacto dentro da zona de decisão, poderia-se argumentar a favor de marcar se existem o mínimo de indícios sólidos de que há falta passível de pontapé-livre directo cometida dentro da área. No entanto, fico sempre com a ideia de que este é um tipo de golos que ninguém realmente gosta. Que impacta o resultado final mas que do ponto de vista "moral" não conta.
A não ser quando é claríssimo.
A não ser quando decide um jogo complicado para a nossa equipa.
A não ser quando é contra um rival.
A não ser...

Os vários penalties de ontem tiraram-me o gozo do jogo - que, quando vejo o resumo, até teve boas jogadas, sobretudo do Benfica. Creio que terão sido marcados uns indevidamente e que outros correctos ficaram por assinalar. Foi tanta dúvida nas àreas que nem percebo se alguma equipa terá sido prejudicada com a arbitragem - mas gostava de ler comentários a este propósito.

Certo é que agora temos um Porto Benfica a eliminar na próxima semana e pobre do árbitro se tiver este número de situações nas áreas - será virtualmente impossível recuperar a honra da mãe e a nuvem de ameaça física durante bastante tempo.

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